terça-feira, 30 de março de 2010

Homens-meninos, namorados malvados

Por Jéssica Bueno


     - Você está machucada?
     - Não... Isso não é tão ruim. Eu apenas tropecei...
     Se você tropeçar no amor, pode melhorar.
     Mas se você cair no amor, você cairá para sempre.

     Olá pessoal, essa semana comecei a ler um livro muito interessante. Esse livro não conta história, na verdade é um exame meio psicológico, chama Mentiras de amor "O que os homens não sabem e as mulheres não admitem" da Deborah Mckinlay. E MENINAS, tem uma parte do lado masculino que eu nunca tinha parado pra pensar, mas não pude deixar de concordar com a autora. Segue:
     “Quando o homem é menino ele faz coisas desse tipo:
     a) Atira num passarinho com uma espingarda de ar comprimido.
     b) Enfia o cachorro da família numa caixa e bate nela com um enorme pedaço de pau.
     c) Tortura um gatinho com fogos de artifício.
     O homem-menino se sente muito mal por ter feito essas peraltices. Ele carrega consigo a carga de culpa por um longo tempo. Então ele cresce, arruma uma namorada e conta a ela sobre tudo isso.
A namorada pensa que essa história, e o fato de o homem ter lhe contado, são uma prova da vulnerabilidade dele, de sua franqueza e de seu amor.
Ela não enxerga o que isso é realmente. É UMA HISTÓRIA ADMONITÓRIA.
     Até o dia em que a namorada está frágil como o passarinho, irritante como o gatinho, doce e devotada como o cachorro da família e o homem pega a espingarda de ar comprimida e atira nela.”
     Agora tudo faz sentido! Então é por isso que quanto mais choramos, mais eles pisam em cima de nós.
     Com certeza, toda garota já passou ou ainda vai passar por essa fase de maldade masculina. Se apaixonar e ao invés de ser correspondida, é massacrada sem dó nem piedade sendo que, cada lágrima do rosto da pobre criatura é um troféu para o ego daquele garoto que está aprendendo a ser um homem muito, muito bipolar no aspecto amoroso. Ok, não gosto de generalização, então vou ressaltar: não todos, mas grande parte deles são assim.
     E mesmo quando os sentimentos são correspondidos, haverá a fase “te chuto, porém te amo”, a qual se refere o trecho acima. Todo ser humano precisa de um ponto de fuga, algo para descarregar seus sentimentos reprimidos, nesses momentos, as mulheres ficam frágeis e procuram por alguém mais forte, que possa ajudar a restabelecer o controle. Os homens, bem, eles precisam de um ser frágil para se sentir mais fortes e conseguirem ter controle de suas vidas.
     Há quem possa defender-se dizendo que é um comportamento instintivo, contudo, já faz séculos que o ser humano deixou de agir por instinto e passou a fazer uso da razão. Não é a toa que dizem que as mulheres estão à frente...
     “A mulher adquire uma postura totalmente defensiva. Ela cerra os dentes e se contém. Quando mão consegue mais ocultar a evidência das suas lágrimas, conta às amigas que estão passando por ‘um mau momento’.
     Ele não consegue controlar seu homem-menino. Ele é quase compulsivo em sua crueldade. Esta mulher simplesmente não vai revidar. Ele a atinge com mais força. Não consegue se conter. Apenas quer ver o quanto esse pobre e estúpido animal irá aguentar.
     Quando o homem finalmente ergue os olhos e vê o sangue manchando as penas brancas do peito da avezinha, quando ele pára de gritar e escuta os ganidos da sua devotada companhia canina, quando se imobiliza por um instante e sente o gatinho esfregar suas pernas...
Ele se sente uma droga”.
     Talvez seja por isso que os homens dizem que as mulheres são confusas, dá pra não ficar confusa com um ser assim? Num dia eles estão com aquele olhar frio e cruel que combina sadicamente com sua expressão de prazer, riem enquanto atiram nos pobres animais. E no outro chegam com a cabeça baixa e olhar suplicante. São, então, vitimas da sua própria raiva. “Oh! Eu nunca quis te fazer sofrer, eu não pensei no que estava fazendo, me perdoe”, e como se já não bastasse tanta falta de vergonha, acrescentam “Eu sou mesmo um idiota”.
     De fato, são. Espero que mais garotas tenham coragem de dizer isso, e precisam começar a praticar desde cedo. Uma menina pode gostar de um garoto e chamar isso de amor, ela com certeza vai sofrer por esse sentimento cedo ou tarde e esse garoto sempre vai tentar se redimir, geralmente tarde demais, e então ela se pega pensando em dizer “tudo bem, fofo” , porque ela ainda tem esperança que ele possa ter guardado as lágrimas que ela chorou e transformá-las em sorrisos. Alguém precisa dizer a essa menininha que isso não vai acontecer. Alguém tem que dizer que é preciso cortar o mal pela raiz. Seus sonhos já foram jogados no lixo e por direito ela deve dizer “Sim, você é mesmo um idiota”.
     O bom sofrimento é aquele que ensina a não fazer a mesma coisa duas vezes. Se os sonhos de alguém forem tirados deste, ninguém vai levá-los de volta. Se um coração foi partido, quem o partiu raramente o concertará. E não pensem que eu estou dizendo que sofrer é bom, só que eu prefiro esquecer a parte do choro e do afogamento pessoal e lembrar apenas do que ele me ensinou. Não adianta se apegar ao que não funcionou direito.
     Estou errada?

segunda-feira, 29 de março de 2010

A realidade nua e crua dos campos de concentração

Por Elisabeth Lima

     Oi gente!!!! Bom, hoje vou falar sobre um livro, chamado É isto um homem?, que considero um dos melhores que já li. Ele retrata um dos episódios mais tristes da história mundial: o massacre de milhares de judeus na II Guerra Mundial. O autor, Primo Levi, nos mostra a realidade pouco conhecida dos campos de concentração.


     Sinopse
     É isto um homem? é o testemunho de Primo Levi, um judeu italiano que foi deportado para o campo de concentração de Auschwitz, durante a II Guerra Mundial.
     No livro, Levi conta sua experiência, seus sofrimentos, a lógica econômica própria de um campo e concentração e a perversidade dos nazistas, que se consideravam uma raça superior a qualquer outra.

     Por que ler?
     Sem dúvida ler É isto um homem nos permite entender como um ser humano pode ser animalizado quando se encontra submetido ao caos, como é o caso de Levi. Uma característica do livro é que o autor-narrador não se mostra como um juiz, que julga e condena a situação, porém demonstra uma sobriedade
sem tamanho, apenas relatando sua experiência.

     Preste Atenção
     Ao se deparar com a sobriedade de Primo Levi, o leitor pode se sentir insensível à situação do autor. Porém, é exatamente essa sensação que Levi quer retratar. Já que, por muito tempo, as pessoas trataram o massacre de milhares de judeus como um fato incômodo.
     O leitor precisa prestar atenção em como os judeus se desumanizaram nos campos de concentração. Esse é um motivo de extrema vergonha para muitos sobreviventes, inclusive para Primo Levi, pois enquanto muitos morreram, eles sobreviveram por considerarem que teriam sido imorais e desonestos.

     Trecho comentado
     “Aqueles que perderam tudo ocorre que se perdem em si mesmos”      Esse trecho retrata que, quando se tira a identidade de um homem, ele é destruído. Nos campos de concentração, os prisioneiro eram reconhecidos e não pelo nome e até mesmo suas roupas lhe foram tiradas,. Já que, muitos sabem que as vestes de um judeu são distintas de um não – judeu, o que é uma forma de os distinguir.
     Os nazistas lhe tiraram a dignidade, lhe tiraram tudo, fazendo dele um homem vazio. Pois todos sabemos que a única forma de identificação de uma pessoa são suas características pessoais.

     É isso galera! Espero que tenham gostado da minha indicação e aproveitem para ler!

sábado, 27 de março de 2010

Artigo Animado!

Por Isabella Farinazzo

     Aqui vos fala uma colunista muito cansada que precisa de férias, haha.
     Aproveitando o que a Marília disse em seu artigo, digo que a falta de comentários, às vezes, pode mesmo desanimar as pessoas; por isso, fiquem a vontade para comentar os artigos, criticando e dando sugestões, é de extrema importância para nós colunistas.
     Hoje vou falar de um assunto muito... animado! Quem não gosta de desenhos animados? Existem aqueles infantis, direcionados às crianças, com diálogos informativos e também aqueles direcionados aos adolescentes e adultos, com humor negro, ironia e muitas discussões do nosso dia-a-dia transferidas para o contexto da história.
     Então, nessa semana, venho relembrar a nossa infância, e nos por a par dos 100 melhores desenhos de todos os tempos, segundo a revista Monet – edição 85 – Abril/2010. Aproveitem e comentem se vocês concordam com a classificação, ou não. O show vai começar!

     100º - Pinky & Cérebro (EUA, 1995)
     99º - A Família Buscapé (EUA, 1965)
     98º - Astro Boy (Japão, 1963)
     97º - Os Impossíveis (EUA, 1966)
     96º - Johnny Bravo (EUA, 1997)
     95º - Space Ghost (EUA, 1966)
     94º - Eak The Cat (EUA/Canadá, 1992)
     93º - Yu – Gi – Oh! (Japão, 2000)
     92º - Peixonauta (Brasil, 2009)
     91º - Futurama (EUA, 1999)
     90º - Savamu, O Demolidor (Japão, 1970)
     89º - Harvey, O Advogado (EUA, 2000)
     88º - She-Ra, A Princesa do Poder (EUA, 1985)
     87º - Patrulha Estrelar (Japão, 1974)
     86º - Os Ursinhos Carinhosos (EUA/Canadá, 1985)
     85º - Os Jovens Titãs (EUA, 2003)
     84º - A Família Adams (EUA, 1973)
     83º - Doug, O Atolado (EUA, 1991)
     82º - Star Wars: A Guerra dos Clones (EUA, 2003)
     81º - Don Drácula (Japão, 1982)
     80º - Homem-Aranha (EUA, 1994)
     79º - Jackson 5 (EUA, 1971)
     78º - A Formiga Atômica (EUA, 1965)
     77º - Galaxy Rangers (EUA, 1986)
     76º - Dom Pixote (EUA, 1958)
     75º - As Meninas Superpoderosas (EUA, 1998)
     74º - O Urso do Cabelo Duro (EUA, 1971)
     73º - Riquinho (EUA, 1980)
     72º - Samurai Jack (EUA, 2001)
     71º - O Fantástico Mundo de Bob (EUA, 1990)
     70º - Betty Boop (EUA, 1932)
     69º - A Mansão Foster para Amigos Imaginários (EUA, 2004)
     68º - Os Cavaleiros do Zodíaco (Japão, 1986)
     67º - Papa-Léguas e Coiote (EUA, 1949)
     66º - He-Man (EUA, 1983)
     65º - Os Herculoides (EUA, 1967)
     64º - KND – A Turma do Bairro (EUA, 2002)
     63º - X-Men (EUA, 1992)
     62º - Wally Gator (EUA, 1966)
     61º - Bakugan – Guerreiros da Batalha (Japão, 2007)
     60º - Dora, A Aventureira (EUA, 2000)
     59º - Tranformers (EUA, 1984)
     58º - Capitão Caverna e as Panterinhas (EUA, 1977)
     57º - As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy (EUA, 2001)
     56º - Lippy & Hardy (EUA, 1962)
     55º - A Turma da Mônica (Brasil, 1981)
     54º - Jimmy Neutrin: O Menino Gênio (EUA, 2002)
     53º - Josie e as Gatinhas (EUA, 1970)
     52º - Tartaruga Touché (EUA, 1962)
     51º - Liga da Justiça (EUA, 2001)
     50º - Charlie e Lola (Inglaterra, 2005)
     49º - Taz-Mania (EUA, 1954)
     48º - Luluzinha (EUA 1943)
     47º - Os Padrinhos Mágicos (EUA, 2001)
     46º - Jonny Quest (EUA, 1964)
     45º - Ei, Arnold! (EUA, 1996)
     44º - Mr. Magôo (EUA, 1949)
     43º - Avatar (EUA, 2005)
     42º - Tutubarão (EUA, 1976)
     41º - Ren & Stimpy (EUA, 1991)
     40º - Backyardigans (EUA, 2004)
     39ª – Comandos em Ação (EUA, 1986)
     38º - A Vaca e o Frango (EUA, 1995)
     37º - Rugrats- Os Anjinhos (EUA, 1991)
     36º - Ligeirinho (EUA, 1953)
     35º - Dragon Ball Z (Japão, 1989)
     34º - Naruto (Japão, 2002)
     33º - O Laboratório de Dexter (EUA, 1996)
     32º - Gato Félix (EUA, 1953)
     31º - A Turma do Pateta (EUA, 1992)
     30º - Patolino (EUA, 1937)
     29º - Thunder Cats (EUA, 1985)
     28º - Digimon (Japão, 1999)
     27º - Zé Colméia (EUA, 1961)
     26º - Batman (EUA, 1992)
     25º - Mickey Mouse (EUA, 1928)
     24º - Gasparzinho, O Fantasminha Camarada (EUA, 1945)
     23º - Ben 10 (EUA, 2005)
     22º - Os Smurfs (Eua, 1981)
     21º - Speed Racer (Japão, 1967)
     20º - Os Jetsons (EUA, 1962)
     19º - Caverna do Dragão (EUA, 1983)
     18º - Manda-Chuva (EUA, 1961)
     17º - Popeye (EUA, 1933)
     16º - As Aventuras de Tintim (Canadá, 1990)
     15º - Os Mistérios de Piu-Piu e Frajola (EUA, 1995)
     14º - Pokémon (Japão, 1997)
     13º - Snoopy (EUA, 1983)
     12º - A Pantera Cor-de-Rosa (EUA, 1964)
     11º - Tartarugas Ninjas (EUA, 1987)
     10º - South Park (EUA, 1997)
     9º - Os Flintstones (EUA, 1960)
     8º - Pica-Pau (EUA, 1957)
     7º - Ducktales, Os Caçadores de Aventuras (EUA, 1987)
     6º - Tom & Jerry (EUA, 1940)
     5º - Corrida Maluca (EUA, 1968)
     4º - Bob Esponja (EUA, 1999)
     3º - Pernalonga (EUA, 1940)
     2º - Os Simpsons (EUA, 1987)
     1º - Scooby Dôo, Cadê Você!? (EUA, 1969)


     Eu espero que vocês tenham gostado. Esse foi um artigo para ativar a nossa memória e quem sabe deixar o nosso final de semana um pouco mais animado. Rir é sempre bom, afinal de contas.
     Um ótimo final de semana para todos nós. Até a próxima!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Criatividade em ERROR

Por Marília Fittipaldi

     Olá leitores.
     Primeiramente venho agradecer a todos que têm comentado e dado sua nota nos meus post’s, saibam que isso é muito importante pra quem ta aqui escrevendo. Por vezes a falta de comentários e participação de vocês, dá uma desanimada (comentei isso com a minha mãe e até ela veio comentar); na sequência, aproveito o ensejo para pedir minhas sinceras desculpas por não ter escrito na quinta-feira passada, e posso dizer que o tema de hoje é a minha justificativa.
     Fora o leve desânimo já dito, existe algo que compositores, artistas plásticos, cineastas, escritores, teatrólogos e “artistas em geral” chamam de bloqueio de ideias, é quando o processo de criação fica difícil. É claro que ninguém passa as 24 horas de seu dia criando, e nem há disposição para isso; mas ainda assim muita gente com certeza já deve ter parado para fazer algo e travado. Stop. Você fica sem saber por onde começar, sobre o que falar, como fazer, como abordar. Neste nosso período - já dito como pós-internet, pois todo o conjunto comunicativo mundial é a revolução total - as coisas ficaram mais difíceis, pensa-se que tudo já foi falado, já foi contado, todos já sabem tudo antes do que você possa contar-lhes. Minha esperança veio ao ler na Revista da Cultura, 26ª edição, Edith Derdyk, artista plástica, dizendo que: “Se tudo já foi feito, escrito, retratado, ‘como’ foi feito, ‘como’ foi retratado? As histórias podem ser sempre as mesmas, o que diferencia é o ‘como’ elas são contadas, ou recontadas.” Isso anima qualquer colunistazinho, e já ouvi professores explicarem que quando um jornal já está em fase de impressão e um novo fato ocorre, seu papel é contar a noticia no dia seguinte, mas focalizando os efeitos daquilo; não importa se o furo já foi dado.
     Na mesma revista, no parágrafo seguinte, fui desmascarado por Marcelino Freire, escritor e vencedor do Prêmio Jabuti 2006: “A possível ‘paralisia’ tem mais a ver com a alma - na hora que encalha, teima, silencia: na hora que não encontra expressão, o grito certeiro na goela.”, e pelo cineasta Ugo Gioretti: “O sem-número de informações que nos chegam não atrapalham porque são, em número esmagador, falsas informações, quando não perfeitas idiotices.”.
     Pois bem, depois de me sentir extremamente culpada, penso que só me restam novas desculpas; a recomendação de histórias sobre estas crises de criatividade, como o filme Adaptação, de Spike Jonze, com atores como Nicolas Cage, Meryl Streep e Chris Cooper, Janela Secreta de David Koepp, com o glorioso Johnny Depp no papel principal e John Turturro, e o clássico 8 e ½ de Frederico Fellini, com trilha de Nino Rota e Guido Anselmi no papel principal; e o conselho, que me serviu bem e que pode servir para quem também enfrenta dificuldades em entrega de prazos, onde o produto final precisa surgir da criatividade: deixe fluir, o processo de criação não deve ser maçante; como diz Marcelino, vá tomar uma “Quando estanco, vou à cerveja, vou encontrar os amigos e, entre um gole e outro, uma frase vem, distraída. Aí, eu guardo a frase no juízo. Volto pra casa e ao texto e, na maioria das vezes,a coisa se oxigena, caminha naturalmente.”. E ai, alguém a fim de procurar o boteco mais próximo pra minha próxima quinta-feira?!

terça-feira, 23 de março de 2010

Quando a brincadeira deixa de ser divertida

Por André Sollitto
Revista Época


     O ciberbullying está se tornando cada vez mais comum. A Safernet, uma organização que busca a segurança na internet, fez uma pesquisa voltada para os jovens. O resultado mostra que 35,2% dos jovens já sofreram ameaças e provocações por meio da internet.
     Os adolescentes com idade entre 13 e 15 anos são os mais atingidos pela prática. As provocações são feitas, em geral, por colegas de escola, em sites de relacionamento. Começa com um apelido, uma pequena provocação, que acaba se espalhando e ganhando novas dimensões. “No Brasil, ainda não existe a compreensão da internet como espaço público. Todos podem ler o que está escrito”, afirma Rodrigo Nejm, diretor de prevenção da Safernet.
     Não existe uma solução definitiva para o problema. O que pode ser feito é dar orientação e mostrar que ciberbullying não é brincadeira. “Os jovens acham que é difícil encontrar o culpado pelas provocações. Quando eles descobrem que existe punição, a prática acaba sendo minimizada”, afirma Nejm. Algumas escolas já incluíram em sua grade palestras de orientação.
     Os pais também têm um papel fundamental quando o assunto é ciberbullying. Especialmente depois que os jovens se tornaram vítimas. É imprescindível dar apoio moral, para que o adolescente não acredite nas brincadeiras de que é vítima. Os pais também não devem proibir o uso da internet em casa, pois isso só facilita a ação dos colegas. “O jovem acaba usando na lan house, na casa do amigo, na escola... Devem-se colocar limites, como no caso de outros espaços públicos”, diz Nejm. Os pais podem estar presentes, orientando o filho ao mesmo tempo que conhecem seu círculo de amizade.
     O ciberbullying é crime quando possui enquadramento penal, como racismo, calúnia, difamação, ameaças de morte. O promotor de Justiça Lélio Braga Calhau, autor do livro Bullying – O que você precisa saber, diz que a maioria dos casos registrados acaba arquivada por falta de provas. “É preciso dar print screen nas páginas, salvar as provas, para facilitar a identificação do agressor”, diz. Em seguida, a vítima deve procurar a delegacia de crimes virtuais.
     Esse caminho da justiça deve ser o último a ser percorrido. “Sempre é possível mediar o problema”, afirma Nejm. Com orientação e apoio dos pais e da escola, a prática pode ser evitada e seus danos, minimizados.

sábado, 20 de março de 2010

e-commerce brasileiro cresceu 30% em 2009

Por Felipe Zmoginski
INFO Online



     O comércio online brasileiro faturou 10,6 bilhões de reais em 2009, obtendo um crescimento nominal de 30% em relação ao ano passado, segundo os dados apresentados na terça-feira (16) na 21ª edição da pesquisa WebShoppers, da consultoria e-bit.
     A progressão foi acima do esperado, de acordo com os analistas do setor, que esperavam um salto de 20 a 25% (algo em torno de 10 bilhões de reais) devido aos temores ocasionados pela crise econômica, no começo de 2009.
     As pessoas que fizeram compras por lojas online também tiveram um crescimento maior que as previsões iniciais, atingindo a expressiva marca de 17,6 milhões de consumidores - uma evolução de 33% em um ano - diz a pesquisa.
     Para a e-bit, isso se deve, em grande parte, à inserção do público de baixa renda no mercado, motivado por promoções, fretes gratuitos e parcelamentos em mais de doze vezes sem juros.
     A entrada de lojas mais populares no mundo online em 2009, a exemplo da Casas Bahia, movimentou e muito o setor, trazendo uma nova modalidade de comércio, mais adaptada à realidade nacional.
     "Empresas que tem marca no varejo, como casas Bahia, tem vantagem de trazer novas pessoas para o canal", diz Pedro Guasti, diretor-geral da evbit. "Elas têm um 'alavancador' maior, que é a possibilidade de atrair mais consumidores para a internet com campanhas na TV e outras táticas".
     Outro fator que contribuiu para o bom retrospecto do comércio online foi o aumento de confiança dos consumidores em relação aos serviços oferecidos pelas lojas virtuais. De acordo com a e-bit, o índice de satisfação ficou acima dos 85% desde o começo do ano, o que significa um melhor aproveitamento que  o mercado americano.
     A confiança dos consumidores chegou a ser mais expressiva em agosto, com a marca de mais de 87% de satisfação, entretanto, a greve dos correios, a aceleração do número dos pedidos e o conseqüente descumprimento de prazos no fim do ano fizeram com que houvesse uma ligeira queda nos números totais.
     Para chegar a essas estatísticas, a consultoria coletou mensalmente 150 mil questionários em lojas virtuais, totalizando, ao longo do ano, 8 milhões de pesquisas individuais.
     OBS.: A pesquisa não inclui o comércio de passagens aéreas, de carros e de leiloes virtuais.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Eike, o homem dos US$ 27 bilhões

Fonte: Época


     No início de 2008, o empresário Eike Batista afirmou que seu maior sonho era se tornar o homem mais rico do mundo, dentro de cinco anos. Quase ninguém o levou a sério. Ele era rico, muito rico, conhecido por sua capacidade extraordinária de multiplicar o patrimônio. Mas estava longe dos ícones do capitalismo dos dias de hoje: o megainvestidor americano Warren Buffett, o criador do império da Microsoft, Bill Gates, o magnata mexicano das telecomunicações, Carlos Slim, entre outros. Dois anos depois, seu projeto já não parece galhofa. Eike foi o bilionário que mais ganhou dinheiro no ano passado – sua fortuna aumentou em US$ 19,5 bilhões, segundo a revista americana Forbes, que anualmente publica a lista dos mais ricos do mundo.


O jogo dos Sete Erros

Por Laís Campelo

     Nesta quarta feira, tive a oportunidade de assistir ao Globo News, pela manhã. Muitas matérias interessantes me fizeram parar meus afazeres para acompanhar o jornal do início ao fim, e entre tantos assuntos, um em especial me chamou a atenção.
     Um garoto de treze anos.
     Uma família pobre.
     Um vício.
     Três fatores que, agregados um ao outro, transformaram essa história de cotidiana a tragicômica.
     O referido garoto, tendo começado a furtar para sustentar seu vício em crack, foi acorrentado pela mãe ao pé de sua cama. Sim, acorrentado, e com direito a dois cadeados. Segundo ela, o menino chega a dormir três dias consecutivos, torna-se agressivo ao acordar e passa mal ao se alimentar.
     A polícia bateu à porta da casa do pequeno meliante, descobriu pela boca da mãe que o garoto estava acorrentado, e disse: ‘Se seu filho não morrer nas nossas mãos, morrerá na dos traficantes’.
     Até aí, uma manchete corriqueira, quase posso ouvir a narração angustiada do Datena. Mas é exatamente neste ponto que a história torna-se absurda, talvez inacreditável.

     A mãe foi denunciada e vai responder por maus tratos!
     Totalmente abismada, depois do choque, comecei a questionar: As leis brasileiras são realmente aplicáveis? Pois, no meu ponto de vista, elas deixam de enfocar os problemas nacionais mais urgentes e racionais!
     Por que, ao invés de condenar a coitada da mãe que apenas gostaria de ver o filho vivo e saudável, o Governo não cria maiores e mais abrangentes programas de reabilitação para famílias como esta, que não possui condições de custear o tratamento? Além do que, o paciente também precisa concordar com a internação – missão praticamente impossível, na situação acima descrita.
     E não é somente dentro desta esfera política que o questionamento é válido. Há outros tantos infinitos temas que precisam ser readequados à sociedade brasileira, como a pirataria!
     Você sabia que atualmente, cerca de 63% desta população admite comprar produtos pirateados? E que este é um crime passível de prisão por até quatro anos, além de multa, por recepção de objeto ilegal e ferir a licença de copyright?
     Pois é. Imagine mais de 110 milhões de pessoas nas cadeias.
     Visualizou? Se neste momento, em que nossos presídios estão superlotados, ainda com milhares de assassinos e corruptos à solta, imagine se levarmos nossas próprias leis ao pé da letra.
     Quem precisa mudar? O povo ou a Constituição?

quinta-feira, 18 de março de 2010

e-Lixo

Por Jocelyn Auricchio
Estado de S. Paulo


     A reciclagem de lixo tecnológico é, além de necessária para a manutenção do meio ambliente, um bom negócio. Países do terceiro mundo são vorazes consumidores do lixo vindo de países como EUA, Japão e Reino Unido.
     Apesar da Convenção da Basileia, instituída pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente para proibir o envio de cargas tóxicas para países pobres ou em desenvolvimento, muitas cargas de lixo tecnológico acabam atravessando os oceanos.
     A China é um consumidor voraz de lixo tecnológico. Garrafas PET, eletrônicos, tudo serve como matéria prima barata para as indústrias. Em vez de gastar energia e recursos na obtenção dos insumos, como plásticos, cobre, alumínio e prata, é muito mais econômico explorar a mão de obra barata na obtenção desses materiais diretamente do lixo.
     A cidade chinesa de Guiyu, na província de Guangdong, é um pesadelo ecológico. Lá fica o fica o maior depósito de lixo tecnológico do mundo. Há 5 horas de carro de Hong Kong, a cidade não se presta para a agricultura. Como fonte de renda, a reciclagem rapidamente se tornou uma saída.
     O governo local tem se esforçado em melhorar as condições do local, mas é comum ver nas ruas pessoas queimando placas de componentes em fogareiros para extrair o chumbo. A simples inalação dos vapores emitidos pode causar paralisia, E ninguém usa proteção.
     Apesar do processo de reciclagem retirar do ambiente elementos potencialmente perigosos, o manejo inadequado dos materiais acaba sendo mais danoso. O próprio chumbo, que é inerte quando combinado com outros metais, se torna um problema de saúde pública quando liberado pelo calor. Além de danos neurológicos, o chumbo pode causar várias doenças ósseas.
     Existe uma diretiva internacional que bane o uso de materiais perigosos em produtos tecnológicos. Para vender no mercado europeu, as empresas precisam se adequar à essas normas.
     Mas, além de poucas indústrias se capacitarem para o processo de fabricação mais limpo, existe uma infinidade de produtos antigos que precisam de destinação.
     Enquanto a comunidade internacional não se mobilizar para diminuir o consumo de produtos que utilizam materiais perigosos, a quantidade de lixo tóxico só vai aumentar.
     Empresas como a Apple, que decidiu utilizar apenas materiais verdes em seus produtos, utilizam sua força de mercado de forma positiva.
     Se o consumidor vai conseguir entender que o preço mais alto que alguns produtos têm também trazem responsabilidade ambiental e social, só o futuro dirá.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Facebook: o maior site dos EUA

Fonte: Estadão




     A consultoria Hitwise divulgou uma pesquisa nesta segunda-feira que coloca o Facebook como o maior site dos Estados Unidos, muito por causa de um pico acessos que a rede fundada por Mark Zuckerberg teve nos meses de fevereiro e março.
     No período analisado, a rede social foi acessada por 7,07% dos americanos, contra 7,03% do Google. O e-mail do Yahoo (3,8%) e sua homepage (3,67%) ocupam, respectivamente, o terceiro e o quarto lugar.
     Essa é a primeira pesquisa da Hitwise, uma das maiores companhias de pesquisa em web do mundo, a colocar o Facebook no topo. Para a Comscore, o Google é a única página capaz de atingir 81% da população – contra 53% de penetração do Facebook.

terça-feira, 16 de março de 2010

Exija seus direitos

Por Jéssica Bueno


     Na última sexta-feira (12), um grupo, envolvendo homens e mulheres, bateu de porta em porta, no período entre aproximadamente nove horas da manhã e três horas da tarde, no bairro Novo Chapadão em Campinas. Eles diziam estar fazendo uma pesquisa para o Senso e pediam para que os moradores respondessem a algumas perguntas e preenchessem um questionário.
     Ao final destes, os integrantes diziam-se ex-presidiários da Bahia e exigiam que os moradores lhes dessem quatro cheques no valor de R$ 95,00. "No começo eles disseram que não envolvia dinheiro, e depois pediram os cheques." Disse a dona de casa Augusta. "Eu disse que não tinha o dinheiro, mas eles ficavam insistindo. Começaram a me cercar e a dizer que eram ex-presidiários, que saíram do mundo das drogas, que não matavam mais e esse dinheiro ia para a alimentação deles. Fiquei com medo."
     A maioria dos moradores do bairro disseram que acabaram dando o dinheiro por se sentirem intimidados e moralmente agredidos. "Não vi outra saída a não ser dar-lhes os cheques, eles não iam embora." Contou a dona de uma floricultura. "Temi pela minha família." Apenas os que puderam atendê-los com os portões fechados conseguiram escapar.
     Depois de pegar o dinheiro, o grupo dava a eles um minidicionário e um comprovante com endereço e telefone da Bahia, o que deixou os moradores confusos, no inicio tinham de responder perguntas para uma pesquisa do Senso, depois precisavam pagar o equivalente a R$ 380,00 para ajudar na alimentação dos ex-presidiários e por fim, estes lhes davam um minidicionário inglês/português.
     Além disso, o fato do telefone e do endereço serem de outro estado, dificulta possíveis reclamações dos moradores, que não sabem o que fazer. "Meu marido quer sustar os cheques, mas eles sabem onde moramos, tenho medo que voltem e façam alguma coisa" Acrescentou a dona de casa.
     Em caso de golpes como esse a melhor coisa que se tem a fazer é chamar a policia para resolver o problema. Opressão é desrespeito aos direitos humanos, uma vez que consta na declaração:
     "Artigo III - Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal"
     "Artigo XII - Ninguém será sujeito a interferências em sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem proteção da lei contra tais interferências ou ataques."
     Reclame pelos seus direitos perante a sociedade, pois é isso que a fortalece e a torna mais justa e igualitária.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Oscar, direto da Academia Internacional de Cinema

Por Marília Fittipaldi

     Bom dia queridos leitores!
     Hoje abro meu espaço pra um grande amigo fazer um post mais do que válido nessa semana. Fernando de Lucca Martins estuda na Academia Internacional de Cinema, em São Paulo, e munido de um amor louco por filmes e pelo tema em geral, já tem, no primeiro ano de faculdade, bagagem para fazer esta postagem mais do que especial sobre o grande prêmio do cinema, O Oscar.
     “O Oscar desse ano foi ótimo por três motivos. Primeiro: todos os vencedores mereceram seus prêmios. Segundo: pela primeira vez em muitos anos, não me pareceu manjado. E terceiro: mesmo se todos os vencedores tivessem sido horríveis, só a cerimônia em si valeu a pena. Foi linda e bem-produzida, tanto na apresentação quanto na edição. A 82° Cerimônia dos Academy Awards foi uma das melhores que já assisti! Gostaria de estar escrevendo um texto mais detalhado, mas estou no momento “correndo pela minha vida” no curso de cinema. Vamos aos comentários de cada vencedor dos prêmios mais importantes:


MELHOR FILME, MELHOR EDIÇÃO E MIXAGEM DE SOM, MELHOR ROTEIRO, MELHOR EDIÇÃO
Vencedor: “The Hurt Locker”, de Kathryn Bigelow
     “The Hurt Locker” é um filme de adrenalina do começo ao fim. Uma produção excelente, direção melhor ainda. Normalmente, em Hollywood, é difícil um filme de guerra não agradar (temos esse exemplo desde “The Schindler’s List”, “Pearl Harbor” e “Saving Private Ryan”, quanto aos mais recentes “The Kingdom e “The Hurt Locker”). Fora que a sonografia desse filme foi excelente, a mixagem e edição de som foram literalmente estouros. Não é à toa que tenha ganhado esses prêmios. Quanto à vitória de Melhor Roteiro Original, como o Oscar avalia para esse prêmio a história que foi mais bem contada, foi merecido, pois se manteve aos limites sem extrapolar com “informações e enredos desnecessários”.
     Claro, minha preferência era para “Avatar”, pois simplesmente amei esse filme. Mas “The Hurt Locker” mereceu tudo que ganhou.

MELHOR DIRETOR
Vencedor: Kathryn Bigelow, por “The Hurt Locker”
     É muito difícil um filme vencer Melhor Filme e seu diretor não ganhar também. E não foi diferente dessa vez.
     Como já disse, minha preferência era pra James Cameron (“Avatar”), por ser o responsável por dar o próximo passo em cinema com as inovações que fez para o filme. Mas Bigelow (que é ex-mulher de Cameron) dirigiu seu filme lindamente, fora que sua vitória foi ótima para entrar para a história como a primeira diretora mulher a ganhar o prêmio de Melhor Direção.

MELHOR ATOR
Vencedor: Jeff Bridges, por “Crazy Heart”
     Por vezes o Jeff Bridges não inova muito a cada papel que faz (sempre com a mesma cara, com o mesmo jeito). Mas ele estava bem em “Crazy Heart”, e mesmo que eu ache que sua co-protagonista Maggie Gyllenhaal (nomeada à Melhor Atriz) tenha roubado a cena, foi um prêmio merecido e já previsível.

MELHOR ATRIZ
Vencedor: Sandra Bullock, por “The Blind Side”
     É até irônico uma atriz ganhar, na mesma semana, um Oscar por Melhor Atriz e um Golden Raspberry por Pior Atriz (por filmes diferentes, é claro). O discurso dela foi verdadeiro e apaixonante, assim como ela em quase todos os papéis que faz. Merecido!
     Agora, eu já preferiria Meryl Streep, que não só é minha atriz preferida de todos os tempos, como também não tenho nem palavras para demonstrar o quanto sua atuação em “Julie & Julia” foi linda! Espetacular, fantástica! Todas as outras nomeadas são excelentes também (Helen Mirren, Gabourey Sidibe e Carey Mulligan). O prêmio mais difícil da noite.

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Vencedor: Christoph Waltz, por “Inglourious Basterds”
     Atuou lindamente no filme, fazendo o público passar raiva e medo de sua loucura ao mesmo tempo.
     Mesmo eu torcendo fervorosamente por Stanley Tucci, cuja atuação em “The Lovely Bones” foi uma sensação, Waltz seria a segunda opção. Fora que já era previsível sua vitória.

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Vencedor: Mo’Nique, por “Precious”
     Também previsível, mas merecido. A gente chora com ela, odeia com ela, sofre com ela... Atuação de primeira, e os discursos dela sempre parecem reais, sem drama exagerado.
     O segundo prêmio mais difícil da noite, pois todas as outras nomeadas também eram ótimas: Penélope Cruz; Anna Kendrick e Vera Farmiga, ambas do mesmo filme, roubando a cena de George Clooney; e Maggie Gyllenhaal, que como já disse antes, foi ótima em “Crazy Heart”.

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Vencedor: “Precious”, por Geoffrey Fletcher
     Sim, o roteiro foi bem adaptado para o cinema. Mas o material bruto (o livro que foi adaptado, no caso), na minha opinião, é vulgar e apelativo, e eu não recomendo. Mas, ao passar para o cinema, permaneceu forte e intenso, mas um pouco menos que o livro. Sim, foi bem adaptado.

MELHOR FILME ANIMADO E MELHOR TRILHA SONORA
Vencedor: “Up”, de Pete Docter
     Pixar é Pixar. Dificilmente será vencida. “Coraline” é lindo e “Fantastic Mr. Fox” é legal, mas “Up” é melhor. Lindo e emocionante, trilha sonora que condiz com tudo isso.

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Vencedor: “El Secreto de sus Ojos”, de Juan José Campanella
     Infelizmente, não pude assistir nenhum dos nomeados, então não tenho voz aqui.

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Vencedor: “The Weary Kind”, de “Crazy Heart”, por Ryan Bingham
     Música bonitinha, mas nada comparado à explosão que é “Take it All”, de “Nine”, cantado por Marion Cotillard. Devia ter ganho!

MELHOR FOTOGRAFIA, MELHOR DIREÇÃO DE ARTE, MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
Vencedor: “Avatar”, de James Cameron
     “Avatar” ganhou todos os prêmios que merecia. Tudo que é técnico, esse filme devia ganhar por inovar em todos os campos do cinema (aparelhos novos foram desenvolvidos só pras filmagens). É um filme lindo, com um visual maravilhoso. Os efeitos especiais realmente foram os melhores, a fotografia foi espetacular e a direção de arte foi sólida, sendo que só foi avaliado para esse campo as estações militares. Bom. Como eu já disse, ganhou os prêmios que merecia.

MELHOR MAQUIAGEM
Vencedor: “Star Trek”, por Barney Burman, Mindy Hall and Joel Harlow
     De todos os nomeados, foi o que mais se destacou, pois envolveu caracterizações, etc. Diferente e única, foi muito bom mesmo.

MELHOR FIGURINO
Vencedor: “The Young Victoria”, por Sandy Powell
     Eu preferia “The Imaginarium of Dr. Parnassus”, tem um figurino muito lindo. Mas como Oscar, para essa categoria, avalia coisas de época principalmente, “The Young Victoria” realmente foi a melhor.

     Isso foi o que achei do Oscar. Uma visão bem, bem, bem resumida Aguardem, pois tem mais prêmios vindo por aí, e se convidado, prometo que capricharei muito mais. Obrigado, até sempre!”
     Espero que tenham gostado. A opinião de meus leitores é o mais importante, e se a avaliação for positiva, contem com o Fê para outras postagens cinéfilas.

terça-feira, 9 de março de 2010

Família ê, família á!

Por Laís Campelo

     Você já se deparou analisando a sua própria família, ou a família alheia?
     Os hábitos de cada um, o espaço que cada indivíduo possui, a colaboração e interesse mútuo entre pessoas tão diferentes, a influência da opinião familiar sobre as vidas particulares?
     Pois eu, nestas últimas semanas, tenho passado mais tempo com a família e aproveitado para observar muitos detalhes familiares, chegando a uma curiosa constatação: a incompatibilidade de gênios.
     A tendência é que os filhos ou as gerações mais novas procurem ser o oposto dos pais, queiram tornar-se algo diferente do que os pais aparentam ser para eles, e conquistar mais do que a geração passada esperava para sua própria vida, sem, no entanto, deixar de lado as características essenciais responsáveis pela forma, caráter e personalidade que adquiriram durante a vida e que os tornam parte desse todo, que é a unidade familiar.
     Exemplificando, quando os pais são extrovertidos e sociáveis, o filho é tímido e recluso. Quando os filhos são brincalhões, os pais são sérios e centrados.
     Obviamente, esta não é uma regra, há dezenas de exceções, mas é facilmente verificável por qualquer pessoa atenta.
     O interessante é que, no anseio de ser um indivíduo único no seio familiar, suas próprias características somam-se às dos outros parentes, e ele acaba por criar uma diversidade extraordinária e gigantesca dentro do grupo, dificilmente encontrada em qualquer outro lugar do mundo.

     Para ouvir lendo: Família – Titãs

Temo que usa esses plural

Por Jéssica Bueno

     Segundo meu professor de jornalismo impresso, uma pessoa só pode falar usando argumentos referentes ao que ela estuda. Eu estudo comunicação social, então, é sobre isso que vou falar agora.
     Já faz muito tempo que as pessoas estão se esquecendo de que as palavras mudam de forma para acompanhar quantidade. Aposto que ninguém sabe quando isso começou, talvez entre um “vire as esquerda” ou algum apressadinho que se enrolou para xingar mais de uma pessoa: “vão tudo à merda seus fio da mãe”.
     Daqui a pouco a principal caracterização da linguagem popular não será mais o uso das gírias, mas o não uso do plural. Na briga deste com o gerundismo eu nem ao menos quero ficar para ver quem ganha. Imagine se houver um empate, já é ruim o suficiente viver colocando os “esses” mentalmente nas palavras quando as pessoas que estão falando comigo esquecem, ou tendo arrepio quando escutar “Eu vou estar ligando para você”, ouvir uma mistura como “Nós vamo estar mandando as coisa pra você ainda essa semana” é a morte da cultura linguística!
     Temo escutar crianças cantando: “Ciranda cirandinha vamo tudo cirandar, vamo dá a meia volta, volta e meia vamo dá”. Pergunto-me se os jovens estão aprendendo errado em casa ou na escola, não mais de uma vez escutei professoras dizendo “vamo guarda as canetinha agora”. Talvez as pessoas estejam se esquecendo que o bom uso de sua língua também é educação. Logo, se a sociedade não se corrigir, em cinco décadas faculdades exigirão livro de Camão para o vestibular e adolescentes escreverão sobre a ditadura de Getúlio Varga.
     Talvez hoje essa observação seja um cúmulo, contudo parece que as pessoas só decidem mudar seus hábitos quando as coisas chegam ao extremo. Tal fato ficou evidente com o aquecimento global, é algo como “Nossa, as geleiras vão derreter daqui a alguns anos, logo teremos que tomar uma atitude - (1995)”, nada foi feito nesse meio tempo para impedir as catástrofes biológicas, até que elas finalmente começaram a ocorrer e as pessoas a se preocupar: “Nossa, as geleira tão derretendo, agora temo que fazer alguma coisa – (2006)”.
     A vida só acaba com a morte, a cultura e o planeta com a ação viva das pessoas.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Parabéns a todas as mulheres!

Por Elisabeth Lima


     8 de março. Dia internacional da mulher. Parabéns a todas nós! Por isso, nesta segunda, resolvi dedicar esse espaço para falar sobre nós, mulheres.
     As mulheres, como muitos sabem, foram por muito tempo discriminadas na sociedade. Como não terem o direito de votar, serem submissas aos homens, enfim uma série de preconceitos.
     A data 8 de março foi criada com o intuito de homenagear mulheres que fizeram uma grande greve, em Nova York, em 1857. Elas reivindicavam melhores condições de trabalho, como equiparação de salários com os homens, e redução da carga horária. Porém, a manifestação foi violentamente reprimida, e as manifestantes foram trancadas na fábrica, que foi incendiada. Muitas mulheres foram mortas.
     E diante disso, foi estabelecido em uma conferência na Dinamarca, que o 8 de março seria então o “Dia Internacional da Mulher”.
     Na minha opinião, estabelecer um dia para as mulheres é desnecessário. Até porque todos os dias, elas precisam passar por cima do regime patriarcal e machista que nossa sociedade infelizmente ainda vive.
     Mas, sem dúvida, cada vez mais as mulheres estão conquistando um lugar na escala de valores. Isso se mostra na sociedade atual, na qual a mulher tem desempenhado papéis muito importantes na política, em seus locais de trabalho e na família.
     A data 8 de março tem o intuito de discutir e debater sobre o papel da mulher na sociedade. Isso ocorre em vários países, a fim de um dia quem sabe, exterminar de vez, o preconceito e passar a valorizar as mulheres.
     No nosso País, muito já foi feito, como criação de órgãos de Defesa à Mulher, a inclusão de mulheres em nosso governo e o direito do voto.
     Porém, falta um pouco mais de conscientização, tanto dos homens, como das próprias mulheres para melhores condições de vida na sociedade.
     “O homem está colocado onde termina a terra;
     A mulher onde começa o céu...”
     (Victor Hugo)

sábado, 6 de março de 2010

A galinha dos ovos de ouro

Por Isabella Farinazzo


     Olá crianças e adultos!
     Hoje eu venho falar do jogo que conquistou a internet e todos nós! Quem aqui nunca jogou o Farmville?
     Ok, ok, vamos por partes. Farmville é um jogo on-line em que você monta a sua própria fazenda. Compra animais, planta, cuida e cresce... A idéia é simples e parece não ter nada demais. Mas é aí que você se engana. O Farmville é o jogo mais popular da historia da internet, com mais de 75 milhões de jogadores espalhados pelo mundo.
     Para aqueles que têm o famoso ‘Mini Fazenda’ no orkut, saiba que esse é uma imitação descarada do Farmville.
     Nos seus 6 primeiros meses de vida, o jogo faturou mais de 100 milhões de dólares, sendo que apenas de 2 a 3% dos jogadores utilizam o dinheiro de verdade. É simples: você quer ‘bombar’ a sua fazenda; para isso quer ter os melhores itens. A diferença é que esses ‘melhores itens’ são cobrados. Com o cartão de crédito, pode-se obter desde uma simples lareira por R$ 0,52 como um moinho de vento exclusivo por nada menos que R$ 122,00.
     É claro que existem suas controvérsias. A empresa criadora do jogo já foi acusada de copiar o jogo; várias vezes. Fechou acordos jurídicos e tem outros em andamento. Para crescer, fez propagandas de caráter duvidoso, acordos e parcerias diferentes do comum e até trapaças. Mas o fato é que o jogo cresceu, ficou famoso e rendeu lucros.
     Para ajudar o Haiti, fizeram uma campanha especial, que rendeu US$2,7 milhões; dos quais, apenas metade foi doada e a outra parte, ficou com os donos do jogo.
     O sucesso do jogo se dá pela parte ‘social’. Quanto mais amigos, mais experiência e dinheiro você pode obter visitando a fazenda deles. Além disso, o jogo te influencia a conhecer novas pessoas para poder se dar melhor.
     Pode não parecer, mas o jogo é viciante. O único problema, é que depois de certo ponto, começa a ficar exaustivo. Você expande sua fazenda, obtém bons itens e fica em um nível bom... para continuar a manter a fazenda, passa a ser mais trabalhoso...
     MAS NÃO SE PREOCUPE! A empresa responsável pelo jogo, já conseguiu novos meios de chamar o publico, criando jogos no mesmo estilo social e trazendo os novos interessados. Jogos como Café World já tem mais de 29 milhões de jogadores e esse número cresce cada vez mais.
     Então não fique fora dessa nova mania mundial. Clique aqui e comece já o seu.
     Espero que tenham gostado. O espaço de comentários está aberto para dúvidas, sugestões e comentários. Beijinhos e até a próxima.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Fim de Tarde, Fim de Linha

Por Marília Fittipaldi

     Bom dia caros leitores.
     Férias nos proporcionam um bom tempo ocioso, e digo-lhes que “aproveitei” o meu tempo dessas férias (que acabo de sentir que realmente acabaram) de diversas formas. Uma delas foi observando as tardes da TV brasileira. Após ler uma matéria da revista VEJA de quase um ano atrás (maio de 2009) resolvi querer ver se era exagero ou não, dizer que as tardes estavam “niveladas por baixo”, os programas estavam virando “telebarracos” e o jornalismo, “mundo-cão”.
     Para entender melhor vamos aos duelos. O primeiro é entre o programa Márcia, da Band e o casos de Família, do SBT. Sendo apresentados respectivamente por Márcia Goldschmidt (R$ 250.000,00 mensais, segundo a VEJA) e Christina Rocha (R$ 40.000,00 mensais, segundo mesma fonte) os programas possuem a mesma característica de barracos televisivos. Na Bandeirantes, o inicio é às 16:00 e o nível fica rente a uma linha onde se encontra detector de mentiras, exposições familiares, tratamento de beleza para mulheres que não acham namorado ou tem um relacionamento afundado e aconselhamentos vindo da própria apresentadora; não vou ser injusta e dizer que as vezes não se faz presente um advogado ou psicólogo, mas nada que sobressaia a opinião ou presença da própria Márcia.. No SBT a coisa piora um pouco mais (te parecia impossível? A mim não), tendo inicio às 17:00 o programa que foi reformulado, perdeu completamente a idéia de auto-ajuda que tinha anteriormente, sempre com um psicólogo fechando o caso; agora a apresentadora está ali para botar lenha na fogueira, cutucar os problemas dos outros, expor completamente a lavagem de roupa suja das pessoas. É claro que o individuo que se inscreve para comparecer a estes locais, não deve esperar sair de lá com seu problema seja e nem com seus sentimentos/privacidade poupados, já que o interesse é no ibope, só. Mas a partir do momento que nenhum profissional especializado colabora, não há sentido.
     O segundo e mais concorrido duelo começa a partir dás 17:30 quando José Luiz Datena (R$ 350.000,00 mensais segundo a VEJA) inicia o Brasil Urgente gritando e esbravejando contra a impunidade e repetindo incontáveis vezes as imagens “chocantes” do dia, imagens estas, vindas na maioria das vezes de um helicóptero, mas não se assuste se eles vierem de um motolink. Às 18:00 o Programa do Ratinho, apresentado por Carlos Massa, obviamente, o Ratinho (R$ 500.000,00 a 1 milhão de reais por mês, dependendo do faturamento do programa; segundo a VEJA), começa com o já conhecido “humor”, seus já conhecidos bonecos e “colegas de palco”, com os quadros infames e tudo o que sempre se soube ao falar do apresentador; realmente nada de novo, se não o cenário e o salário, mas tudo o que sempre deixou duvidas quando se questiona qualidade. Meia hora depois Reinaldo Gottino dá inicio ao SP Record, que antes era apresentado por Geraldo Luís (que faturava R$ 130.000,00 por mês segundo a revista VEJA), mas não perdeu em nada a característica de mundo-cão que tinha, assim como seus concorrentes. Mas ao me ver, este último é o mais leve, não possui humor chulo, nem muita gritaria, apesar de ter a mesma características que todos os falados aqui: o sensacionalismo.
     Encurtando a conversa, só me resta dar os pêsames aos que não tem TV paga, ou aos que passam/passaram alguma tarde em sala de espera com TV, e recomendar: não adianta assistir RedeTV antes desses ai, estará passando o “programa funeral” comandado por Sônia Abrão, A Tarde é Sua e ao não ser que você queira saber quem morreu e assistir a tarde toda à matérias picadas, sobre inutilidades... here go, gosto é gosto. Despeço-me desejando um fim de semana ótimo, que vocês tenham coisas mais legais para fazer.

quarta-feira, 3 de março de 2010

14 anos sem eles!

Por Izadora Pimenta



     Não foi somente uma banda que nos fazia rir. Foi, talvez, um dos maiores fenômenos da música brasileira, que, com seu apelo original e, muitas vezes, implícito, agradou a todos. 14 anos sem a Brasília Amarela. 14 anos sem Mamonas Assassinas.

terça-feira, 2 de março de 2010

Entre gatos, laquê, a realeza e a juventude

Por Laís Campelo

     A cidade de São Paulo sempre foi considerada um dos maiores e mais importantes centros culturais do país. Esse mês, no entanto, um fato curioso está prestes a ocorrer: quatro famosos musicais serão encenados na capital, avaliando a capacidade de comportar, simultaneamente, tantos e tais eventos.
     Pouquíssimas cidades brasileiras estão aptas a receber shows e peças teatrais de grande porte, pela sua falta de infra-estrutura. Veja que não é apenas sobre locais apropriados para o espetáculo de que estamos falando, mas também de patrocínio, hotéis, transportes e interesse público!
     Vindos diretamente da Broadway, a Meca dos musicais, as peças Hairspray, Cats, O Rei e Eu e O Despertar da Primavera foram cuidadosamente montados por seus diretores. Elenco escolhido a dedo, preço de ingressos ligeiramente mais baixos para atrair jovens, e até importações de fornos para secagem rápida de perucas e de tecidos tailandeses (respectivamente, para as peças Cats e O Rei e Eu).
     A soma do orçamento inicial de cada uma, incluindo os 200 artistas, atores, músicos e bailarinos e os 300 profissionais dos bastidores, resultaram em quase 20 milhões de reais.
     A seguir, as sinopses e informações sobre locais, ingressos e horários:

Hairspray


     No ano de 1962, Tracy Turnblad (Simone Gutierrez) é uma grande garota com um enorme penteado que tem duas paixões na vida: a dança e o Corny Collins Show, um programa musical da televisão que é a sensação do momento.
     Mesmo sendo um tanto gordinha para os padrões estéticos da época, ela prova o seu talento e conquista uma vaga fixa de dançarina no programa, tornando-se uma celebridade instantânea. A identificação do público com a garota é imediata e ela começa a ameaçar a hegemonia de Amber von Tussle, a estrela e filha da produtora do show. Para superar os preconceitos, ela conta com a ajudada mãe, a também fofinha Edna (excelentemente interpretada por Edson Celulari).
     A rivalidade entre Tracy e Amber fica ainda mais acirrada quando elas decidem disputar o mesmo garoto (Jonatas Faro). Ainda no elenco, as ótimas Arlete Salles e Daniele Winits.
     Onde: Teatro Bradesco – Bourbon Shopping / Perdizes
     www.ingressorapido.com.br

O Despertar da Primavera


     Melchior pertence a uma família onde o pai é um representante do poder. Violeta nasce no seio de uma família da classe média alta e recebe da mãe uma educação tradicional e religiosa. Ambos no “despertar da sexualidade”, apaixonam-se, amam-se, numa Primavera repleta de desejos, sonhos e fantasias.
     Outras histórias se cruzam com a destes adolescentes. Entre brincadeiras, estudo, tropelias e desabafos, sente-se o respirar da vida, mas também o peso da repressão, entre diálogos repletos de auto-descobertas e denúncias dos preconceitos e o conservadorismo das instituições e chefes de família, que prezam a todo o custo a sua imagem, do cinismo de uma religião castradora e hipócrita, e da inutilidade de uma educação, tão pouco atenta às suas dúvidas e anseios.
     À medida que a história se desenrola, o espectador é confrontado com questões como o abuso sexual, a violência doméstica, a gravidez na adolescência, a droga, a prostituição, as doenças sexualmente transmissíveis e o suicídio.
     No elenco: Letícia Collin, Pierre Baitelli Débora Olivieri e Carlos Gregório.
     Onde: ainda não foram divulgados local e datas.

O Rei e Eu


     A história se passa no Sião, atual Tailândia, em 1864. O Rei deste país (Tuca Andrada), tirano poderoso, carismático, machista e autoritário tem dezenas de esposas e mais de sessenta filhos. Para educá-los e ensinar-lhes inglês ele contrata uma professora inglesa, Anna (Claudia Netto). Charmosa e voluntariosa, Anna encara com muitas dificuldades este choque de culturas, mas tenta impor suas ideias em relação às mulheres, preconceito, escravidão, política e amor. Com o tempo o Rei e Anna acabam se envolvendo amorosamente, com muito humor e música.Baseada no romance Anna e o Rei do Sião (Margaret Landon).
     Onde: Teatro Alfa / Santo Amaro
     www.oreieeu.com.br

Cats


     Conta a história de uma noite especial na vida dos gatos do grupo Jellicle. Eles encontram-se no Jellicle Ball, onde seu líder sábio e benevolente, Old Deuteronomy, fará uma escolha e anunciará qual deles irá para um lugar especial chamado “Heavyside Layer”, onde poderá renascer para uma nova “vida Jellicle”. No elenco, Saulo Vasconcelos e Sara Sarres.
     O espetáculo conta também a trajetória da triste gata Grizabella (interpretada pela cantora Paula Lima). Embora seja uma Jellicle, o resto da tribo a evita. Ela abandonou os companheiros anos antes para explorar o mundo, e agora é maltratada por sua escolha. Toquinho foi o responsável pela tradução de famosas canções como ”Memory”.
     Curiosidade: O lançamento em Londres aconteceu em 1981, e na Broadway no ano seguinte, ficando ininterruptamente em cartaz até o ano de 2000.
     Onde: Teatro Abril / Bela Vista, até 30 de março.

     Lallie está especialmente ansiosa para assistir “Cats” e espera que os leitores também vejam os espetáculos e divulguem suas opiniões para nós, assim como mais opções de entretenimento no interior do Brasil e de SP.

E então, mundo real?

Por Jéssica Bueno

     Olá Pessoal. Desculpem a falta que dei na semana passada, na verdade não tenho justificativa plausível para explicar como eu fui esquecer de escrever no melhor blog! O fato é que minha irmã irá se casar e eu é que estou ficando maluca.
     Pensei muito num assunto interessante sobre o qual escrever, honestamente encontrei vários, mas gostaria de mostrar a vocês algo que aprendi na minha primeira semana na faculdade.

     Coisas que você já deveria saber sobre a faculdade, mas nunca acreditou.
     1. Sabe quando os professores ficam te fazendo escrever na velocidade da luz para poder apagar a lousa? Pois é, isso realmente acaba. A boa noticia é que eles não irão ameaçar apagar tudo, a má é que eles vão apagar sem te avisar.
     2. Você pode SIM sair da sala quando quiser. Ficar do lado de fora batendo papo, ou gastando um tempo especial bebendo no bar. Contudo, se você reprovar porque teve uma falta a mais do seu limite de tolerância, não adianta reclamar.
     3. Descobre (na maioria dos casos) que realmente é bom nas matérias que escolheu para seguir. Porém, a grande parte dos seus colegas também são bons. A faculdade não é o melhor lugar para ser especial.
     4. O intervalo está muito curto no seu colégio? Reclame enquanto ainda pode! Porque depois nem sempre haverá um intervalo...
     5. Você tem seu estilo? A faculdade tem todos.

     Bom é claro que não quis desanimar ninguém, só gosto de mostrar a realidade para as pessoas. Vocês têm algo a acrescentar?
     A tagarela aqui tem. Está rolando um concurso em todo o país, prêmios de 3.000,00 a 6.000,00 reais, a inscrição é gratuita, só há gastos para enviar a matéria do concurso por correio à Brasília. A campanha diz: “O que passa pela sua cabeça quando o assunto é crack?”.
     Os participantes devem fazer uma monografia sobre o assunto, envolvendo citações de livros (não em sua forma literal, pois isso é considerado plágio), tabelas e gráficos. É muito interessante e vale a pena dar uma olhadinha.
     Infelizmente o concurso só é válido para estudantes universitários e está valendo até o dia 23 de abril de 2010. O mais legal é que os vencedores ganharão uma passagem com acompanhante com tudo pago para Brasília para receber seu premio.
     E então, quem está dentro?


     P.S.: Eu sempre digo, não basta estar no mundo, é preciso fazer parte dele.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Curiosidades: "O mundo sobrenatural"

Por Letícia Ribeiro

      Uma boa semana para todos!
     Continuando nossa saga sobre as grandes curiosidades, hoje falarei sobre o “SOBRENATURAL”, um tema um tanto polemico e duvidoso. Portanto, começarei pelo assunto do momento, os Vampiros, estes que tem sido tão falado ultimamente devido a repercussão dos livros da autora Stephanie Meyer, a série Crepúsculo que tem atraído milhares de fãs no mundo todo, devido a sua mistura de curiosidade, romance e sobrenatural.
     Pois bem falando em Vampiros, contarei a Lenda do Mister Vampiro, o mais conhecido, Conde Drácula.


     Conde Vlad Tsepesh Aka Dracula
     Vlad Dracula (pronuncia-se Dracúla) ou Vlad, O Empalador, foi um príncipe que realmente existiu, no qual Bram Stocker baseou o famoso Conde Drácula. Drácula nasceu na Transilvânia em 1431, na cidade de Sighisoara, ou Schassburg. Seu pai, Vlad Dracul (Vlad, O Demônio), foi membro um da Ordem do Dragão, o que significava um pacto de luta eterna contra os turcos. O nome Dracul significava Dragão ou Demônio, e se tornou símbolo de seu pai porque ele usava o símbolo do dragão em suas moedas. Com a idade de apenas 13 anos, Drácula foi capturado pelos turcos, que o ensinaram a torturar e empalar pessoas. Mas foi sob o seu reinado de em Wallachia, de 1456 a 1462, que ele realmente teve a chance de usar seus conhecimentos. Foi nessa época que surgiu a maioria das histórias. Por exemplo: um dia Drácula viu um homem com a camisa suja e maltrapilha. Ele perguntou se o homem tinha uma esposa, e o homem respondeu que sim, Drácula percebeu que ela era uma mulher saudável e cheia de fibra, e a chamou de preguiçosa. Como castigo, ela teve as mãos decepadas e seu corpo empalado. Ele procurou uma nova esposa para o homem e mostrou a ela o que acontecera com sua preguiçosa predecessora como uma forma de aviso. A nova mulher, definitivamente, não era preguiçosa.
     O outro nome de Drácula, Tsepesh (ou Tepes), significava empalador. Vlad era chamado assim devido à sua propensão para o empalamento, como uma forma de punição para seus inimigos. Empalamento era um método particularmente medonho de execução. A vitima era posta em um cavalo empurrada em direção a estacas polidas e untadas a óleo, de forma a não causar a morte imediata.
     Esposas infiéis e mulheres promiscuas foram punidas por Drácula, tendo seus órgãos sexuais cortados, a pele arrancadas enquanto vivas e expostas a publico, com suas peles penduradas próximos aos seus corpos. Drácula apreciava especialmente execução em massa, em que várias vítimas eram empaladas de uma vez, e as estacas içadas. Como as vitimas se mantinham suspensas do chão, o peso de seus corpos faziam com que descessem vagarosamente pela estaca, que, devido a base lisa, ia arrombando os órgãos internos.Para melhor apreciar o espetáculo, Drácula rotineiramente realizava banquete em frente às suas vitimas, e era um prazer para ele alimentar-se entre os lamentáveis sinais e ruídos de suas vitimas morrendo. O atual castelo de Drácula fica ao norte da Wallachia, na cidade de Tirgosvite. Vlad Tsepesh aka Drácula morreu em 1476. Algumas histórias contam que ele morreu em uma batalha disfarçado de turco. Como a vitória estava próxima, ele correu para o alto de um penhasco para apreciar tudo, mas foi confundindo com um turco e morto por seus próprios homens. A tumba de Dracula fora aberta em 1931, mas estava vazia a não ser por um deteriorado esqueleto, uma coroa de ouro, uma gargantilha com a idéia de uma serpente e fragmentos de traje de seda vermelha, com um sino costurado. Infelizmente seus restos mortais foram roubados do History Museum of Bucharest (Museu Histórico de Bucareste), onde foram depositados.
     Até hoje essa história tem repercussão mundial, principalmente nos últimos tempos.

Não ao preconceito!

Por Elisabeth Lima



     Foi ao som de Lady Gaga que o americano Johnny Weir fez sua apresentação, de patinação artística, nos Jogos Olímpicos de Vancouver, Canadá.
     Durante sua performance, um apresentador do canal francês RDS afirmou que Weir "mancha" a imagem dos patinadores. Em outro canal francês, um narrador disse que o atleta deveria fazer um teste de sexualidade.
     Infelizmente, hora ou outra nos deparamos com o preconceito a gays tão evidente. Aqui mesmo no Brasil já presenciamos essas situações muitas vezes. Como o episódio em que o senador Gerson Camata afirmou que o Exército Brasileiro "não é lugar para gays".
     No caso de Weir, não foi a primeira vez que ele ouviu comentários preconceituosos, até porque seu estilo de patinação não é convencional, por suas roupas e até mesmo sua maquiagem. A música da apresentação também contribuiu para chamar a atenção do público, uma vez que, a cantora Lady Gaga incentiva causas a favor de homossexuais.
     No Brasil, desde 1995 um projeto de lei sobre a criminalização da homofobia tramita no Congresso Nacional, mas devido às bancadas religiosas, ele não avança. E um país que se diz democrático e procura defender o respeito a qualquer raça, precisa se mostrar mais eficiente nessas questões.
     Apesar de já mostrar um avanço (leis e projetos favoráveis a homossexuais), o Brasil ainda precisa aniquilar o preconceito pela raiz. Além de leis, precisa-se de medidas mais eficazes de conscientização e orientação das pessoas em geral.
     Até porque, quantos casos de violência, por parte de homofóbicos a homossexuais ainda iremos ver? Até quando as pessoas vão julgar a intimidade de outras e não seu talento?