terça-feira, 9 de março de 2010

Família ê, família á!

Por Laís Campelo

     Você já se deparou analisando a sua própria família, ou a família alheia?
     Os hábitos de cada um, o espaço que cada indivíduo possui, a colaboração e interesse mútuo entre pessoas tão diferentes, a influência da opinião familiar sobre as vidas particulares?
     Pois eu, nestas últimas semanas, tenho passado mais tempo com a família e aproveitado para observar muitos detalhes familiares, chegando a uma curiosa constatação: a incompatibilidade de gênios.
     A tendência é que os filhos ou as gerações mais novas procurem ser o oposto dos pais, queiram tornar-se algo diferente do que os pais aparentam ser para eles, e conquistar mais do que a geração passada esperava para sua própria vida, sem, no entanto, deixar de lado as características essenciais responsáveis pela forma, caráter e personalidade que adquiriram durante a vida e que os tornam parte desse todo, que é a unidade familiar.
     Exemplificando, quando os pais são extrovertidos e sociáveis, o filho é tímido e recluso. Quando os filhos são brincalhões, os pais são sérios e centrados.
     Obviamente, esta não é uma regra, há dezenas de exceções, mas é facilmente verificável por qualquer pessoa atenta.
     O interessante é que, no anseio de ser um indivíduo único no seio familiar, suas próprias características somam-se às dos outros parentes, e ele acaba por criar uma diversidade extraordinária e gigantesca dentro do grupo, dificilmente encontrada em qualquer outro lugar do mundo.

     Para ouvir lendo: Família – Titãs

Um comentário:

Toddy disse...

Bom, eu tenho muuuito a elogiar este post, a diversidade familiar é resultado do objetivo dos filhos de serem pessoas melhores sim, porém, acredito que o objetivo maior seja (pelo menos no meu caso), absorver o que há de melhor em cada membro da família somando isso a visão de mundo de cada um. Acredito que o indivíduo enquanto ser sociável deve saber assimilar o que melhor condiza com suas espectativas de mundo, seus ideias de bem ou mal.
Na vida nada é imutavel, porém, ainda existem pessoas que insistem em acreditar que já aprenderam o necessário para suas próprias vidas. Como já dizia a frase:" Ninguém é velho demais que não possa aprender mais, ou novo demais para ensinar algo."

Postar um comentário