quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Catavento, É Tudo Improviso e Senhor da Chuva

Por Víctor Vital

     Quinta-feira de novo! É... Janeiro acabando, férias acabando, e chuvas continuando. E dia de mais uma coluna!


     Cultura – Catavento Cultural
     Como prometido, hoje vou falar um pouco desse lugar incrível. Existe coisa mais legal do que um museu interativo de ciências? Hmm É, existe. Mas ainda assim é muito legal poder visitar um lugar desse. Fica no palácio das Indústrias (antiga prefeitura) em São Paulo. Lá é grande e tem muita coisa a ser vista! Tanta coisa que tive que voltar no outro dia pra ver o que não tinha visto. O lugar é divido em várias áreas. Na primeira, o Universo, tem tudo sobre o céu, as estrelas, galáxias. Coisas que já sabemos, mas vendo assim fica bem mais legal. Podemos ver as estrelas com dezenas de olhos mágicos numa parede, tocar num meteorito de verdade (tããão legal!), fazer uma viagem pelo sistema solar, ver todas os tipos de biomas da Terra em uma só maquete gigante e muito, mas muito mais. Depois tem a área da vida, com aquários, esqueletos, insetos, pássaros. Tudo interativo, com computadores, jogos, onde você pode tocar e brincar. E o mais legal: um intestino gigante para entrarmos! Esse eu adorei! A próxima parte é o engenho. A melhor, na minha opinião. Afinal, quem nunca quis colocar a mão naquelas bolas de eletricidade que fazem o cabelo arrepiar? Ou então, entrar numa casa maluca, onde a bolinha que era pra subir, desce! São tantas coisas pra ver que não dá pra ver tudo! E uma mais interessante que a outra. Ilusões de ótica, luzes, bolhas de sabão, espelhos, eletricidade... No andar de cima existe uma parede de escalada, jogos em computadores, informações sobre brasileiros importantes. Foi um dos lugares mais legais que já conheci. E tudo isso custa apenas R$ 3,00! Não é nada, contando que pra todo lugar que você vai ter um funcionário disposto a te explicar cada coisa e todos são muito simpáticos e divertidos. Se vai pra São Paulo, visite. Se mora em São Paulo e não foi ainda, pega o busão ou metrô pro Parque Dom Pedro II e pronto! Afinal de contas, é raro ver coisas assim no Brasil, e quando temos, não podemos desperdiçá-las.

     Televisão – É Tudo Improviso
     Um dos poucos programas que prestigio na tv aberta é o CQC, apesar de não rir tanto quanto rio com o Pânico na Tv. E há duas semana eu coloquei lá, 22h da segunda-feira, na Band, pra assistir. Mas vejo que tem um programa no lugar enquanto o CQC está de férias. Era um tal de “É tudo Improviso” logo que começo a ver, já percebo que é uma cópia idêntica de Quinta Categoria, da MTV, que por sinal é uma cópia do americano Whose Line is ItAnyway? Aliás, preciso de uma pausa pra comentar que NADA na tv brasileira é original. Tanto que podem me falar qualquer programa ou quadro de programa brasileiro que cito de qual programa estrangeiro foi copiado. Mas ainda assim, o fato de ser uma cópia é superado pelo talento dos atores que participam do programa. Os quadros que todos conhecem, se tornam engraçadíssimos quando feito por eles. Os meus preferidos são o do repórter de três cabeças e o quadro em que eles cozinham com as mãos de outra pessoa por trás. Perco o fôlego rindo. Assumo que fiquei um pouco decepcionado nessa última segunda-feira quando percebi que eles usam os mesmo atores nos mesmos quadros... se alternassem ia ser melhor. Ainda assim, parabéns aos atores pelo talento! E pra Band também, vai... apesar de ser cópia, o programa é bem feito (tirando aquela banda desafinada...)!

     Livros – André Vianco – O Senhor da Chuva
     Não consigo ficar sem ler. Não importa se é livro, jornal, revista, ou rótulo de xampu. Ainda mais nas férias. Só que já li todos os livros que tinham no meu armário, tenho preguiça de ir até uma biblioteca e pouco dinheiro pra comprar um livro novo. Então fui até o armário da minha irmã e peguei o livro “O Senhor das Chuvas” de André Vianco. O livro é realmente muito bom! É tão bem escrito! É como se eu estivesse lendo a tradução de uma literatura inglesa. Só percebo que o livro foi escrito por um brasileiro quando ele usa gírias como Busão. E fala de lugares como Marginal Pinheiros e Tietê e Avenida Paulista. A história é sobre um anjo e um demônio que estão numa batalha. Eles são invisíveis aos olhos humanos. Logo no começo o anjo (Thal) é quase morto pelo demônio (Khel), e para sobreviver, usa o corpo de um traficante de drogas em São Paulo que está quase morrendo, depois de vender maisena no lugar de cocaína. A partir daí começa uma história muito boa, bem contada. Escrita para virar um filme. (se o Brasil tivesse investimentos decentes para isso) Ainda não terminei de ler, mas não vai demorar muito, já que é o tipo de livro que nos prende e não nos deixa parar de ler.

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