domingo, 17 de janeiro de 2010

A morte pela miséria

Por Mateus Martins


     Podemos dizer que se trata de um descaso, ou até de uma fatalidade, o que chamamos de determinismo social. O tema da mortalidade infantil no Brasil pode ser polêmico, no entanto, é indubitável que, por ser uma realidade caracterizada na região nordeste do país, está relacionada com a falta de assistência por parte das autoridades governamentais.
     Os últimos governos foram influenciados por uma ideologia capitalista e até pelo neoliberalismo, o que faz dos mesmos voltarem a sua política para o favorecimento das elites, ou seja, aqueles que se encontram em uma condição desfavorável, de classe social baixa, são cada vez mais excluídos da sociedade, já que essa forma de governar dita a regra: "O pobre cada vez fica mais pobre, e o rico cada vez fica mais rico".
     E esse problema da miséria não é enfrentado, de maneira que não recebe investimentos significativos do governo, agravando as condições do saneamento básico, acentuando a má distribuição de renda e a falta de alimento e de qualidade de vida nas regiões pobres do país, como o sertão nordestino e periferias dos centros urbanos, principalmente. Isso tudo aumenta o risco contaminações com a água e o solo, a desnutrição, as doenças e leva à morte.
     Enfim, a problemática da miséria está diretamente relacionada com a mortalidade, principalmente de crianças que são mais vulneráveis, e é justificada pelo pensamento comtemporâneo e capitalista.

Um comentário:

Anonymous disse...

ótmo, pena qe é uma reportagem de um fato tao ruim e triste, mas qe infelizmente é a nossa realidade D:
continuem assim abra aspas!

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