quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sonhos - Parte II - As coisas que sonhamos

Por Marília Fittipaldi

     Oi meus queridos!
     Não posso começar a coluna de hoje sem antes agradecer os comentários da semana e as perguntas feitas, MUITO obrigada por todo carinho e interesse. E é exatamente por causa destes que me fizeram perguntas que hoje vou começar respondendo-as. Serei sucinta, levando em conta que já respondi algumas coisas através de comentários. E que fique claro, sonhos exatamente iguais não existem, são raríssimos; preste bastante atenção e vai ver que sempre tem uma diferençazinha nas cores, no tempo, enfim. Outro mito são os sonhos premonitórios: não existem provas, nem explicações, para sonhos premonitórios. Por fim os pesadelos (aliás, nestes quero fazer uma correção em um comentário meu: explicações; dormindo bem; e quando estamos passando por alguma situação tensa). Pesadelos nada mais são do que finais “tristes” para sonhos sem um enredo que necessariamente nos levaria a este fim, mas o que importa são os componentes.
     Em um dos casos sugeridos à mim, o tema foi perseguição. Em geral, perseguições sugerem um conflito com algo que você na verdade se identifica. Nestes sonhos, quem sonha pode ser tanto o perseguidor quanto o perseguido. Quando esta sendo perseguido no sonho, é importante diferenciar se esta sendo perseguido por uma idéia ou um acontecimento, ou se quem o persegue é uma pessoa. Se for uma perseguição “não-concreta” isto pode ser um medo ou alguma emoção que você renega em sua vida e se for uma perseguição “concreta” entre o sonhador e um companheiro, por exemplo, pode ser que haja alguma insegurança em relação a esta pessoa. Quando és o perseguidor há uma grande probabilidade de estar recebendo alguma pressão.
     Sendo este um tema abrangente, selecionei os quatro elementos da natureza para expor, mas continuo aberta a receber perguntas sobre interpretações.


     Sendo relacionado com o líquido amniótico que nos envolveu quando bebês, os psicólogos explicam que os sonhos com água são relacionados à vida afetiva. Claro que existem variações, se a água é de cachoeira, lagoa, poça, banheira, mar entre outros lugares onde usamos d’água. Por tanto, deixo abertos os comentários para duvidas mais exatas.
     Com uma interpretação um tanto quanto profunda, a terra remete nos sonhos, os primórdios do homem. Tanto os sentimentos simples, quanto as dores mais simples. Aí, novamente depende de ser lama, areia, etc.
     Um elemento no qual não pensamos muito na hora de sonhar é o ar que por conta de sua leveza, remete a carência e pensamentos, nada muito concreto. Apenas ar.
     Lareira, fogueira, vela, fornalha, braseiro, novamente há as diferenças com relação ao que se faz com o elemento, mas por ser muito comum sonharmos com fogo já foi possível identificar que ele está sempre referido à potencia física e emocional.
     Agora, se houver uma mistura de elementos e o fogo estiver com a água em um mesmo sonho, é basicamente algo emocional. Sendo mais clara, se a água estiver sendo usada para apagar um incêndio, a alusão pode sugerir que sua energia física esta sendo controlada pela frieza de seu raciocínio.
     Espero que tenham gostado. Continuem mandando suas perguntas, terei o maior prazer em respondê-las.

     (Baseado em: Parker J. e Parker D. , O Livro Ilustrado dos Sonhos, PubliFolha)

4 comentários:

K. disse...

Eu definitivamente quero ler esse livro. Sempre acordo lembrando partes de sonhos e pensando no que eles significariam... Estou adorando a coluna, Lila. *-*

Xila disse...

ila...meu que dez o assunto!

A associação dos elementos é bastante interessante.
O emocional possui origem no consciente?
Mas não seria o sub-consciente o maior responsável por nossos sonhos?Se distanciando assim das emoções e tendo como referencia algo mais profundo?

Ahh o livro deve ser bom heimm K.
Vamos caçar nas cebos =D

Lila disse...

bom, Kaaa manda seus sonhos pr amim que eu posto a interpretação. mais facil d que achar o livro HAHAHAHA

Lila disse...

e Xila, o emocional é algo presente tanto no nosso consciente quanto no sub-consciente. A diferença esta exatamente nos sentimentos óbvios e que nos observamos, com os que nós não nos damos conta. Podemos então chamar esses sentimentos que "vem" do sub-consciente de profundos, exatamente por isso, porque eles não estão na camada superficial que nos temos controle e observação. Intende?

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